quinta-feira, 12 de junho de 2014

Buscando conhecimento



             Encontrei um blog muito interessante, O mundo maravilhoso dos autistas, caso queiram conhecer está na lista de Leitura Legal, no lado direito. Ele fala sobre os distúrbios invasivos e traz relatos de uma autista adulta. Destaquei algumas características que identificamos no Lucas. Hoje ele já suporta melhor alguns barulhos, mas, a um tempo atrás ele ficava agitadíssimo, Reveillon com fogos era impossível para ele.




"Minha audição funciona como se eu usasse um aparelho auditivo cujo volume só funciona no"super alto". É como se fosse um microfone ligado que capta todo o barulho ao redor. Eu tenho duas escolhas: deixar o microfone ligado e ser inundada pelo barulho, ou desligar. Minha mãe conta que algumas vezes eu agia como se fosse surda" (Grandin, 1992, p.2)"Quando eu era pequena, barulhos altos eram um problema, geralmente eu o sentia como sefosse a broca de um dentista pegando um nervo. Eles de fato me causavam dor. Eu tinha medo de balões estourando, porque o som parecia uma explosão nos meus ouvidos" (Grandin, 1995, p.67)

Estímulo Auditivos
• Fica muito incomodado ou irritado com sons altos ou inesperados, como o estouro de balões, enceradeira , secador de cabelo e fogos de artifício.


• Distrai-se facilmente ou tem dificuldade para concentrar-se com barulho ao redor (Ex: televisão ligada , ventilador, rádio).


• Tampa os ouvidos com as mãos sem motivo aparente


• Chora em lugares cheios e barulhentos.



Crianças hipersensíveis tendem a ser mais agitadas, pois sua atenção é constantemente solicitada por estímulos irrelevantes. É o barulho da geladeira, a etiqueta da blusa que incomoda, o mosquito voando com aquele barulho irritante, o cheiro da merenda do colega, o brinquedo colorido do vizinho, que ele agarra impulsivamente, mas logo solta, já atraído por outros estímulos, indo de ponto a ponto, como que prisioneiro dos estímulos ambientais. Para algumas crianças os estímulos ambientais são tão perturbadores, que elas acabam se isolando, como relatado por Grandin (1992.p.7):



"Eu provavelmente criei um mundo à parte para me proteger dos estímulos com os quais eu não conseguia lidar".

Fonte: http://omundomaravilhosodosautistas.blogspot.com.br/

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